Partimos de Praga na República Tcheca em um ônibus da empresa Eurolines com destino à capital da Hungria, Budapeste. Após nove horas de viagem chegamos à fantástica “Paris” do leste europeu.
Com um lado da cidade denominado Buda e o outro Peste, a capital da Hungria reúne o novo ao tradicional em uma mistura de arquitetura barroca, neoclássica e ArtNouveu. Entre os dois lados está o rio Danúbio, e suas espetaculares pontes.
A primeira noite, a -15°C em Budapeste, nos mostrou cruelmente como era o inverno do leste europeu. Sim, estava frio de empedrar os pés! Porém nada que atrapalhasse o turismo pela cidade, pelo contrário, sempre acho que o frio deixa as cidades bem mais charmosas.
No primeiro dia após a chegada, ansiosamente fomos andar à deriva pela cidade até chegarmos à Basílica de São Estevão, o maior edifício religioso da Hungria. Com 96 metros de altura, a construção, finalizada no início do século XX, é o ponto mais alto de Budapeste junto com o edifício do Parlamento.
Caminhamos mais um pouco e finalmente chegamos até o Rio Danúbio, que estava parcialmente congelado. Partimos para a sessão de fotos antes de caminharmos um pouco mais até chegar à Liberty Bridge (para mim a segunda ponte mais bonita depois, claro, da Ponte das Correntes). Atravessamos a ponte a pé (eu morrendo de medo tentando não olhar para o rio congelado lá embaixo) e chegamos ao lado Buda da cidade. Sem demora, subimos até a Citadella. Símbolo de liberdade, foi construída pelos Habsburgos após o fim da Revolução de 1848-1849, mais tarde, por sua vista panorâmica da cidade, foi usada pelos nazistas e comunisas como ponto estratégico de vigilância. Lá de cima, têm-se uma fantástica vista da cidade.
Descemos a Citadella e retornamos ao lado Peste, novamente pela Liberty Bridge, e avistamos, bem próximo à ponte, outro ponto turístico da cidade, o Mercado Central de Budapeste, o maior dos cinco mercados da cidade. Assim como nos maravilhosos mercados centrais do Brasil, é uma ótima opção para quem gosta de alimentos bem frescos. E por ser um local coberto não importa se está frio e/ou chovendo lá fora, é uma ótima atração para os amantes de culinária.
Já era noite quando saímos do mercado e retornamos pé para o flat para degustamos as compras do mercado juntamente com um bom vinho que, para a diversão dos brasileiros no frio do leste europeu, colocamos do lado de fora na janela e rapidamente ficou bem geladinho para o jantar.
As águas termais do Balneário Széchenyi foi nossa atração principal no terceiro dia em Budapeste.
Para chegar até lá fizemos uma caminhada de 30 minutos até chegar à praça construída em comemoração aos mil anos da fundação do estado húngaro, a Praça dos Heróis, considerada uma das mais importantes praças da cidade.
Seguimos nossa caminhada e poucos metros depois chegamos ao principal local de lazer dos budapestenses, o parque Városliget. Mesmo estando “congelado” foi possível ver a beleza e paz no local. No parque há um lago navegável, porém, no inverno, o lago se congela e vira uma incrível e enorme pista de patinação!! Não é o máximo?!
Outra maravilha que encontramos no parque foi o Castelo Vajdhunyad. Construído em 1897, também, para a comemoração dos mil anos da Hungria, sua arquitetura envolve vários estilos e o resultado é surpreendente pela beleza e detalhes, que remetem aos castelos de filmes e desenhos animados. Hoje o castelo abriga o Museu da Agricultura Húngara.
Dentro do parque também se localiza a nossa principal atração do dia, o Balneário Széchenyi, um do maiores recintos termais da Europa. Ao todo são 15 piscinas de águas termais, 3 ao ar livre e 12 em ambiente fechado. Iniciamos nosso passeio pelas piscinas da parte interna, que confesso não me agradaram tanto, mas logo descobrimos as piscinas externas e fomos correndo experimentar (correndo mesmo porque estava muito frio!!) e estas sim fizeram o passeio valer muitooo a pena. Lá fora o termômetro marcava temperatura ambiente de -8°C e dentro da piscina, aconchegantes 45°C. Com certeza um dos passeios mais fantásticos que fizemos em toda a viagem.
No quarto dia fomos explorar um pouco mais a cidade e começamos pelo terceiro maior parlamento do mundo, o Parlamento Húngaro. Imponente, sua fachada em estilo gótico pode ser vista de vários pontos da cidade. Chegamos bem cedo para o tour que acontece todos os dias e é feito em 8 idiomas. Se você tem certeza que irá realizar o tour, é melhor comprar as entradas antecipadamente (recomendamos que você faça isso). Como deixamos para adquirir as entradas na hora, não conseguimos fazer a visita e então seguimos nosso passeio – às margens do rio Danúbio – em direção à Ponte das Correntes.
No caminho, com uma vista fascinante, encontramos uma homenagem aos judeus executados durante a segunda guerra mundial às margens do rio. A mando do governo fascista os judeus eram enfileirados, baleados e seus corpos eram jogados no rio. Seus sapatos, pelo valor, eram retirados antes da execução.
Seguimos adiante até chegarmos a mais famosa e antiga das belas pontes que unem Buda e Peste, a Ponte das Correntes (Ponte Széchenyi). Inaugurada em 1849 e reconstruída 100 anos depois, após ser destruída durante a segunda guerra, em 1949 é, sem exageros, uma verdadeira obra de arte. Atravessar a ponte ou contemplá-la de longe, principalmente ao anoitecer, é simplesmente fantástico.
Claro não íamos perder a oportunidade de atravessá-la e fomos novamente para o lado Buda, dessa vez rumo ao Bastião dos Pescadores, uma homenagem às sete tribos magyares que fundaram a Hungria em 896.
No Penúltimo dia em Budapeste resolvemos ir às compras nos shoppings mais afastados da área central da cidade. Não conhecemos nada muito diferente do que podemos encontrar no Brasil, então não vale a pena explorar esse assunto por aqui.
Reservamos o último dia para arrumar as malas, com calma, para a noite embarcar com destino à “cereja do bolo” da viagem: Veneza!
Descontando o dia da chegada, ao todo, ficamos cinco dias em Budapeste e achamos mais que suficiente. A cidade é grande, porém se você se hospedar em boa localização, como nós fizemos, e planejar bem o roteiro de cada dia, praticamente todos os pontos e atrações turísticas serão de fácil acesso a pé e otimizará o tempo para explorar essa maravilha do leste europeu.
Através do site AirBnb alugamos um flat de um quarto com sala e cozinha conjugados bem próximo à segunda maior sinagoga do mundo, a Grande Sinagoga de Budapeste. A cozinha do flat era bem equipada e pudemos elaborar lá mesmo as refeições. Também possuía uma boa máquina de lavar roupas.
A localização era boa, cerca de dez minutos da estação de metrô ou do ponto de tram. Porém fizemos praticamente todos os roteiros a pé, apesar de cansativo, valeu muito a pena pois pudemos ter uma melhor visão da cidade.
Os mercados maiores eram, também, relativamente próximos (cerca de 15 minutos), não sendo um problema também, pois sempre aproveitávamos a volta dos passeios para comprar o que precisávamos
Budapeste foi a cidade em que praticamente não comemos fora, com poucas exceções. Como dito anteriormente a cozinha era confortável, então pudemos elaborar as nossas refeições sem nenhum problema e assim economizamos – parece até que estávamos adivinhando que íamos deixar boa parte dos nossos euros no próximo destino rsrs.
No dia seguinte seguimos viagem, de ônibus, em direção à sereníssima Veneza. Contamos tudo sobre o nosso fim de semana em Veneza aqui.
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