Mais um vez tivemos o prazer de percorrer o trilhos europeus, dessa vez saindo de Veneza com destino à Lucerna na Suíça. Saímos às seis horas da manhã da Estação Santa Lúcia com uma parada de duas horas para baldeação na estação de trem em Milão. Eram duas horas da tarde quando chegamos em Lucerna após percorrer, sem dúvida, o caminho mais lindo de toda a viagem. Apesar de congelado, as paisagens do interior da Itália e Suíça vistas da janela do trem nos deixaram de queixo caído.
Lucerna é uma típica cidade suíça em um cenário com um lindo lago e uma enorme montanha. Com cerca de 80.000 habitantes não é uma cidade tão grande e por isso você pode se locomover quase sempre a pé até os principais pontos turísticos. A cidade com arquitetura essencialmente medieval com pinceladas de arquitetura barroca no centro histórico, como a igreja de São Francisco, se une elegantemente à arquitetura contemporânea.
Desembarcamos na estação e seguimos para o nosso hotel, mais uma vez o Hotel Ibis Budget Luzern City, a 10 minutos a pé da estação de trem de Lucerna.
Check in realizado, já era noite quando, debaixo de uma neve intermitente, fomos dar um giro pela cidade. De cara já deu para perceber que estávamos em uma cidade completamente diferente das que conhecemos na viagem em termos de tamanho, arquitetura e história. Fomos até o Lago Lucerna e aproveitamos para conhecer um pouco do comércio local na parte antiga da cidade.
No segundo dia em Lucerna acordamos bem cedo e fomos andar pela cidade sem nos preocupar com a direção, reservamos os dois dias em Lucerna para relaxar e passear sem pressa e sem rumo. E assim nós fizemos começando pelo Lago Lucerna até chegar à Ponte da Capela, o principal cartão postal da cidade. O que hoje é uma das principais atrações turísticas da Suíça, em 1333 foi construída como parte das fortificações de Lucerna. O objetivo da Ponte da Capela ou Chapel Bridge era ligar a cidade velha à nova cidade.
Partindo da parte nova da cidade atravessamos a ponte até a parte antiga, bem devagar, contemplando a beleza Lago Lucerna e, claro, deixando tudo registrado.
Caminhamos pela Cidade antiga até a Museggmauer, as muralhas de Lucerna construídas no século XIII que circundam parte da cidade antiga. Descemos novamente até o lago dessa vez em direção a uma deliciosa atração da cidade, a loja dos chocolates Lindt, que confesso não foi tudo o que imaginávamos (…) mas a degustação de chocolates essa sim valeu muito a pena.
Talvez a melhor parte do dia foi, voltar da loja às margens do Lago Lucerna. A paisagem exuberante em um silêncio quebrado apenas pelo som das aves aquáticas por si só já fez a ida Lucerna ter valido a pena
No coração da Suíça, os 2132 metros do Monte Pilatus tem vista para a cidade de Lucerna e oferece uma excelente vista do Lago de Lucerna. Subir até lá é uma atração imperdível para quem está em Lucerna.
A montanha dos dragões, assim conhecida por suas lendas sobre dragões com poder de cura que habitavam as cavernas da montanha. O nome da montanha remonta a várias lendas, a mais famosa é a afirmação de que Pôncio Pilatos foi sepultado ali e seu fantasma, sem descanso, rondava a montanha.
Pilatus Kulm foi a aventura do nosso terceiro dia em Lucerna.
Fizemos um bate-volta até o Pilatus Kulm saindo de ônibus (nº1) de Lucerna até Kriens onde fica a estação de teleférico Dragon Ride. O passeio custou 57,60 euros (este é o valor da entrada para os meses de dezembro a março, para os outros meses do ano o valor sobe para 72 euros). Na época ficamos na dúvida se realmente valeria a pena pagar quase 60 euros para subir o monte, já que estava nevando e então pensamos que poderia não ser tão proveitoso, mas no final decidimos subir, afinal, essa é umas das principais atrações da cidade e estávamos lá para aproveitar e depois poderíamos contar aqui a nossa experiência.
De antemão já aviso: é uma atração imperdível! Mesmo que esteja nevando, o próprio teleférico – e a vista fantástica na subida – faz parte da atração e cada segundo valeu muito a pena!
A subida é feita em etapas como mostra a foto abaixo, dependendo da estação do ano e das condições climáticas, a cada parada há uma atração diferente como escalada, tobogã e parapente, no verão e no inverno: trenós, tobogãs etc.
Subimos diretamente para o Pilatus Kulm, o ponto mais alto do passeio, a subida durou cerca de 30 minutos e paramos apenas a 1416 metros em Frakmüntegg para troca de cabine, dessa vez o teleférico aéreo “Dragon Ride”, uma grande gôndola com janelas que se estendem até ao chão e com capacidade para mais pessoas, são quase 5 minutos de subida experimentando a sensação de voar.
Lá em cima, acima das nuvens, a paisagem hipnotizante faz cada segundo (e centavo) valer a pena.
Partindo de Kriens, o trekking é uma outra opção para a subida e, exceto no inverno, há também a opção de subir de trem de cremalheira (trem de cremalheira mais inclinado do mundo) a partir de Alpnachstad – para chegar até Alpnachstad partindo de Lucerna, você pode pegar um barco ou ônibus. Caso possa escolher, suba de teleférico e desça de trem (vice-versa), assim terá uma visão dos dois lados.
Em nossa breve passagem por Lucerna deu para perceber que é uma cidade com poucos pontos turísticos, aliás, a charmosa cidade em si é um ponto turístico e por isso, caso seu roteiro esteja bem apertado e mesmo assim você queira conhecer a cidade, reserve 2 ou 3 dias inteiros e poderá ver o básico do que a cidade tem a oferecer.
O Ibis Budget Luzern foi nossa acomodação em Lucerna. O hotel fica a 10 minutos a pé da estação de trem de Lucerna.
No hall do hotel tinha micro-ondas e torradeira elétrica que podiam ser utilizados a qualquer momento. Bem próximo, quase ao lado na verdade, há um supermercado e lá pudemos comprar tudo o precisamos para nossa estadia (comida congelada, lanches, etc.), já que próximo ao hotel não há restaurantes ou lanchonetes.
Assim como o Ibis City Ost Munchen, que hospedamos em Munique (contamos tudo sobre Munique aqui), o prédio parecia ser bem novo e o quarto muito confortável e limpo.
Compramos quase todas as nossas refeições no supermercado (comidas e lanches congelados) e esquentamos no hotel. Além da comodidade, principalmente à noite, foi uma ótima forma de economizar, afinal estávamos no final da viagem e quase todos os nossos euros tinham ficado nos restaurantes de Veneza rsrs. Lucerna é uma cidade com poucas opções de restaurantes e isso faz com que os preços em geral sejam bastante salgados, se você estiver com o orçamento apertado, talvez seja uma boa opção se hospedar em um local em que possa fazer suas refeições, ou pelo menos esquentá-las. Assim como em qualquer outro lugar do mundo sempre haverá opções mais baratas para quem não pode gastar muito.
Durante os 3 dias que estivemos em Lucerna o tempo permaneceu nublado, fez frio e nevou. Porém não achamos demasiadamente desconfortável pois já tínhamos passado por Praga e Budapeste e lá sim sofremos bastante com frio do leste europeu.
Se pretende visitar Lucerna no inverno, leve um bom casaco corta vento além de algumas camadas de roupas por baixo. Uma bota impermeável é interessante pois certamente em algum momento você irá pisar na neve e então não correrá o risco de ficar com os pés congelados.
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