Plano Cartesiano Dicas de Viagem

EGITO

CAIRO

ROTEIRO DE 3 DIAS NA CAPITAL DO EGITO E PORTA DE ENTRADA PARA AS PIRÂMIDES DE GIZÉ

EGITO

CAIRO

ROTEIRO DE 3 DIAS NA CAPITAL DO EGITO E PORTA DE ENTRADA PARA AS PIRÂMIDES DE GIZÉ

O Egito é um país localizado no norte da África, na região considerada Oriente Médio. Faz fronteira com Líbia, Sudão, Israel e Palestina (Faixa de Gaza) e possui cerca de 85 milhões de habitantes, com a maioria localizada em sua capital Cairo e na cidade de Alexandria.

Famosa pelo seu legado cultural e histórico (mais de 6 mil anos), tem como uma das molas mestre da sua economia a forte indústria do turismo sendo suas principais cidades turísticas Cairo, Alexandria, Luxor, Aswan, Hurghada, e Sharm el Sheik.  

Localização do Egito na África (Fonte: Khan El Kalili)

A principal religião é o islamismo (90%) , com uma minoria cristã (coptos). A moeda é a libra egípcia mas é comumente chamada de pounds ou egípcios pounds. Em janeiro de 2019, quando viajamos, a cotação era 17,00 EGP para 1,00 USD).

A língua oficial do Egito é a árabe, com influência da antiga língua faraônica.

Nossa viagem ao Cairo

Saímos do Rio de Janeiro em direção ao Cairo no dia 30 de dezembro às 00:15. Voamos com a Royal Air Maroc em um Boing 787 Dreamliner até Casablanca no Marrocos onde fizemos 10 horas de escala. Neste intervalo tivemos a oportunidade de usufruir de um serviço fantástico oferecido pela própria Royal Air Maroc para conexões acima de 4 horas (na verdade acho deveria ser oferecido por todas as companhias aos passageiros que estão em longas escalas).

Durante as 10 horas de conexão ficamos hospedados por conta da cia em um ótimo hotel localizado bem próximo ao aeroporto, o Relax hotel. Achamos bem interessante, pois o tramite não é burocrático e além da hospedagem tivemos direito a café da manhã e almoço no restaurante. 

Nos surpreendemos bastante com a Royal Air Maroc. Um avião confortável e um bom serviço de bordo. Apesar de já termos visto vários relatos negativos da companhia, tivemos uma ótima experiência nesta viagem.

Relax Hotel, em Casablanca

Após a conexão de 10 horas no Marrocos pegamos mais 5 horas de voo pela mesma Companhia até o Cairo. Dessa vez em uma aeronave menor e bem mas simples. Porém ainda com um bom serviço de bordo. Chegamos no aeroporto do Cairo de madrugada às 4:25 e seguimos diretamente para a imigração. Uma dica: sempre leve consigo uma caneta para preencher o formulário de entrada no país. Todas as vezes que precisamos preencher tal formulário na chegada em algum país, ganhamos muito tempo tendo a nossa própria caneta. Rapidamente preenchemos nosso formulário e seguimos para a imigração. No Egito é necessário emitir o visto no aeroporto em um processo rápido e a um custo de 25 USD. 

Passaporte carimbado, chegou a hora de pegar nossas malas e finalmente entrar no país. Porém, ainda no portão de entrada fomos abordados por alguns agentes egípcios e tivemos que dar explicações sobre o motivo da nossa entrada no país e em seguida fizeram a revista das nossas malas, item por item, sacola por sacola. Gastamos cerca de três horas nesse intervalo de tempo entre descer da aeronave e finalmente sair do aeroporto.

Na saída ainda compramos um chip de celular, trocamos algumas notas na casa de câmbio e pegamos um Uber em direção ao nosso hotel.

Atenção: as placas dos carros no Egito são escritas em letras e números árabes, portanto não se assuste se tiver alguma dificuldade em encontrar o seu Uber. Veja qual a marca do carro e informação da cor e fique atento aos motoristas que estão passando pelo local indicado para encontrar o motorista. Antes de entrar no veículo, pergunte o nome do motorista e confira se é igual ao descrito no aplicativo.

Outro detalhe importante é que os veículos de aplicativo de transporte não param na porta do aeroporto,  ao sair do aeroporto terá que andar um pouco para encontrar o motorista, nós tivemos que caminhar cerca de 400 metros e descer um viaduto. Nossa chegada no Cairo não poderia ter sido mais cansativa.

Cairo

Onde se hospedar no Cairo

Decidimos nos hospedar na região central, próximo a praça Tahir e ao famoso museu do Cairo. Ficamos no Grand Royal Hotel, um hotel com uma entrada simples (na verdade um pouco medonha rsrs), mas com uma decoração típica e funcionários muito atenciosos. Interessante que no quarto havia um alcorão e o característico tapete islâmico de oração.

O café da manha era simples e diferente do que estamos acostumados: queijo feta (queijo de leite de cabra de gosto bem marcante), panqueca, tomate, pepino, pão sírio, iogurte natural, doces típicos da região, sucos e café.

Há também opções de hotéis em Gizé, cidade a 20km do Cairo onde se localizam Quefren, Mikerinos e Queops, as três mais famosas Pirâmides do Egito. Com maior disponibilidade de recursos($) você acordará com a visão das pirâmides na janela do quarto.

Se hospedar em Gizé pode ser mais prático caso você desembarque no Egito somente para visitar as três pirâmides, além deste atrativo a cidade não tem muito a oferecer. 

NOSSO ROTEIRO DE TRÊS DIAS PELO CAIRO

No primeiro dia decidimos conhecer os arredores do hotel, que é localizado em uma região bem central, e caminhamos até a praça Tahir. 

Curioso observar  ao caminhar pela cidade a paisagem monocromática das construções. São pintadas de bege para disfarçar a sujeira trazida pelas tempestades de areia, fenômeno comum na região.

O Museu do Cairo, localizado na praça Tahir, estava fechado assim como as demais atrações da cidade (funcionam de 8:00 às 16:00), então é interessante planejar o seu roteiro com base nestes horários. Já o comércio em geral funciona até as 23:00. Desta forma, seguimos em direção ao Mercado Khan el Khalili, o grande mercado do Cairo.

Uma curiosidade: no Egito é muito comum os vendedores subirem os preços dos produtos aos turistas, pois há muita barganha. Então, negocie! Geralmente os produtos valem metade do valor inicialmente proposto e uma dica para negociar é não demonstrar total interesse. Para as pessoas que não curtem a negociação, a loja Jordi, localizada no mercado, possui preços mais justos e fixos. 

O mercado tem arquitetura bem típica que te faz voltar no tempo, com vendedores nas ruas oferecendo uma grande variedade de souvenires bem trabalhados. 

Mercado Khan El Kalili

Ainda no mercado, sentamos em um restaurante e experimentamos um prato local – Kafta, pasta de grão de bico, e o comum pão sírio –  o restaurante era bem local (nem um pouco turístico), achamos uma ótima experiência poder sentar em um local assim. 

Curioso foi a grande dificuldade para entrarmos e sairmos do mercado. O local estava lotado de pessoas e o transito estava horrível, pois chegamos exatamente em um importante dia para a religião islâmica, o dia em que é comemorado o nascimento de um dos profetas da religião. É uma data em que muitos egípcios e pessoas de outros países confluem para este local para fazer muita festa e muito barulho.

No dia seguinte acordamos cedo e o guia turístico, que contratamos ainda no Brasil, nos buscou às 8:00 para o passeio até Mênfis, ao sítio arqueológico de Sacara e, claro, até a cereja do bolo, as Pirâmides de Gizé. 

De carro seguimos primeiro para Mênfis. Fundada por Menes, o primeiro faraó do Egito, Mênfis foi a primeira capital do país seguida de Tebas, que hoje é Luxor, localizada no sul do Egito. 

O declínio de Mênfis começou em 331 a.C, com a fundação de Alexandria e, em 641, ficou abandonada. Os seus restos foram utilizados na construção do Cairo

Nossa primeira parada foi no Museu de Mênfis. No museu, a estátua o temido faraó do Egito Antigo Ramsés II é o centro das atenções, são 13 metros de altura minunciosamente detalhados.

Filho de Seti, Ramsés II teve, além de um glorioso e longo reinado, 24 esposas (a primeira delas Nefertari), mais de 130 filhos e viveu 89 anos. Foi odiado por muitos, pois se considerava o próprio Amom-Ra, o deus supremo.

Do lado de fora do museu a Esfinge de 80 toneladas esculpida em uma única peça de alabastro está quase intacta. Acredita-se que a estátua de 4 metros de altura represente a grande faraó Hatshepsut, uma das poucas mulheres a assumir esse posto.

Estátua de Ramsés II na cidade de Menphis
Estátua de Ramsés II na cidade de Menphis

“Larga vida eterna ao deus Amon-Rá com justica” traduz parte do hieróglifo esculpido na pedra de alabastro exposta do lado externo do museu ao lado da Esfinge.

Uma curiosidade: naquela época as estátuas  eram esculpidas com o braço colado ao corpo, pois a mão era uma parte fraca e susceptível de ruptura. Quando os braços não era colados ao corpo, eram cortados no meio (Grécia). 

Interessante que cada posição da estátua tinha um significado no Egito. A perna esquerda para frente e a barba reta indicava movimento, vida. As duas pernas na mesma posição e a barba levemente inclinada significava morte, como é possível ver nos sarcófagos. 

Seguimos para a cidade de Saqqara, até o “Step Pyramid Complex” ou Complexo da Pirâmide de Degraus. O complexo leva este nome por ser o local onde está localizada a Pirâmide de Degraus, ela foi construída para ser o túmulo do faraó Djoser, por isso, esta pirâmide de seis degraus, que acredita-se ser a primeira pirâmide do Egito, também é conhecida como Pirâmide de Djoser. Além da mais antiga pirâmide do Egito, sete quilômetros de túneis fazem de Saqqara um lugar único. 

No pátio central (entrada) acontecia a festa de renovação do faraó de 30 em 30 anos. Pelado, o faraó tinha que matar um boi com uma faca para provar que conseguiria governar o Egito por mais 30 anos.

A historia do Egito é dividida em dinastias tendo o Egito antigo 8 dinastias, o Egito médio 3 e moderno 17. Saqqara data da 3ª dinastia, quando os egípcios  ainda estavam incipientes na arte de construir pirâmides.

Pirâmide de 6 degraus
Tenis Feminino Cartesian

De Saqqara seguimos para uma loja onde acontece a fabricação de papiros, superfície de escrita (a palavra “paper” em inglês vem de “papyrus”) utilizada no Egito antigo cuja invenção é creditada aos egípcios.

O papiro é uma planta alongada encontrada nas margens do rio Nilo e que, por algumas dinastias, forneceu base para a comunicação egípcia. Basicamente a planta era socada, amassada com rolo e prensada com uma pedra por sete dias e depois mergulhada em água por mais sete para obter a coloração e formato conhecidos.

Se você gosta de levar lembrancinhas para casa em sua viagens, considere este local parada obrigatória. Ao entrar na loja o vendedor fará uma demostração da fabricação do papiro e em seguida você poderá negociar a compra de uma das peças prontas expostas com todos os tipos de pinturas relativas ao Egito Antigo. O processo de fabricação é muito interessante, então vale a pena gastar um tempinho por lá. 

Observação: por todos os pontos turísticos haverá pessoas vendendo os famosos papiros, mas não se engane, na maioria das vezes (senão em todas) o produto vendido não é um papiro legítimo (são fabricados de folha de bananeira), portanto tenha bastante atenção e procure informações prévias antes comprar o seu papiro.

Loja de papiros
Demonstração da fabricação do papiro
Julgamento dos mortos

VISITA ÀS PIRÂMIDES DE GIZÉ

Depois de passar por Mênfis e Saqqara seguimos para aquela que é a principal atração de quem desembarca no Egito – especificamente no Cairo. Quéops, Quéfren e Miquerinos, as famosas pirâmides do Egito. São 20 km do Cairo até Gizé, cidade onde estão localizadas as três pirâmides construídas pelo avô, pai e filho. 

A entrada para a Necrópole de Gizé custa 160 EGP e você pode comprar lá mesmo na portaria. Se quiser entrar dentro das pirâmides Quéops e Miquerinos terá que pagar um valor a parte, 360EGP para a grande pirâmide e 100 EGP para Miquerinos. 

Construídas para serem túmulos, as pirâmides datam de mais de 2500 a.C. No Egito há mais de 110 piramides e Quéops, a Grande Pirâmide, é a unica das 7 maravilhas antigas do mundo que ainda está de pé.

As três pirâmides de Gizé são alinhadas com a estrelas do cinturão de Orion. Os egípcios acreditavam na vida pós-morte e que a mumificação purificaria seus corpos para o juízo final e permitiria que a alma vivesse entre os deuses nas estrelas. 

Existem duas portarias que dão acesso à Necrópole uma próxima à Grande Pirâmide e outra próxima à Esfinge. Entramos pela portaria da Grande Pirâmide e lá mesmo negociamos o passeio de dromedário por 300 EGP para os dois (150 para cada). Ou seja, fizemos todo o complexo de dromedário. 

De carro, seguimos até o mirante onde é possível ter uma visão mais panorâmica das pirâmides. É possível ir até o mirante a pé, de carro, de dromedário ou mesmo de cavalo.

Uma dica para quem tem tempo e recurso($) é o show de luzes que ocorre em determinados dias da semana nas pirâmides. Informações sobre o show de luzes você pode encontrar aqui.

Espaço onde é possível ver o show de luzes

Finalizamos nossa visita às pirâmides de Gizé indo até a Esfinge da necrópole.

A esfinge é uma imagem mitológica com corpo de leão e cabeça de ser humano e que para os egípcios significava poder e sabedoria – acredita-se que tem origem na Grécia. 

Na história a esfinge era um monstro alado que afligia a cidade de Tebas. Perguntava aos homens o seguinte enigma: “Que animal anda pela manhã sobre quatro patas, a tarde sobre duas e a noite sobre três?” Como não conseguiam decifrar o enigma, a esfinge os devorava. 

De volta ao Cairo, descansamos e, famintos, resolvemos comer em um local próximo ao hotel. O  prato da vez foi o Koshari, feito de arroz, macarrão e lentilhas misturados, coberto com molho de tomate temperado, vinagre de alho e guarnecido com grão de bico e cebola frita crocante, quase um mexidão árabe rsrs. Comemos em uma rede de fast-food e custou apenas 1 dólar. 

Terceiro e último dia: Museu Egípcio, Bairro Copta e Citadela

No terceiro dia fomos ao famoso Museu Egípcio. Com uma coleção  composta por mais de 120.000 antiguidades egípcias, é o mais importante museu do Egito. E a cada ano é adicionada a sua coleção achados arqueológicas nas  inúmeras escavações espalhadas pelo país.

Museu Egípcio

Saímos do museu, pegamos um Uber em direção ao bairro Copta (copto=grupo etno-religioso cristão). 

O bairro copta do Cairo concentra as construções cristãs da cidade. Apesar dos recentes conflitos que ocorreram entre cristãos e muçulmanos na capital egípcia, há atualmente uma convivência pacífica entre o islamismo e o cristianismo no país

O bairro possui uma biblioteca ao ar livre e o dinheiro dos livros é revertido para a manutenção do local.

Biblioteca ao ar livre

Dentro do bairro visitamos a Sinagoga de Ben Ezra e as igrejas de São Jorge e São Sérgio. Esta última, tem uma área subterrânea que foi o local de refúgio da Sagrada família: Maria, José e Jesus Cristo. Naquela época houve uma grande perseguição os recém-nascidos e a família sagrada foi avisada por um anjo que o rei Herodes ordenara a matança de todos os bebês.

Igreja de São Jorge
Cripta abaixo da Igreja de São Sérgio onde se refugiou a Sagrada Família

Do bairro copta partimos para a Cidadela de Saladino, onde visitamos a famoso mesquita de Mohammed Ali.

A Cidadela do Cairo foi fundado pelo líder muçulmano Saladino, um chefe militar curdo que liderou o Egito e a Síria nas famosas cruzadas contra os europeus e responsável por reconquistar Jerusalém. Sua imagem é retratada no filme A Cruzada protagonizado por Marlon Brando.  

Mesquita de Mohammed Ali.
Interior da mesquita
Vista do Cairo do alto da Cidadela

Após o passeio pela cidade voltamos ao hotel, arrumamos nossas malas e partimos para a cidade de Luxor. Foram 9 horas de viagem de ônibus e contamos toda a nossa aventura pela cidade mais famosa do sul do Egito aqui.

Dicas e observações

“La, Shukran” são as palavras que você deve falar quando quiser recusar algo durante sua viagem pelo Egito. Essas duas palavrinhas que significam “não, obrigado” provavelmente será bastante utilizada – você entenderá o porquê nos próximos itens –  e não custa nada ser educado ao recusar alguma coisa de alguém.

Atenção ao pedir um carro por aplicativo de transporte. As placas dos carros no Egito, em sua grande maioria, são em números árabes. Então, não é tão fácil identificar. Além do Uber (mundialmente conhecido) o Careem é um aplicativo de transporte bastante difundido no Egito. 

Procure usar as notas maiores de 200 e 100 EGP e guarde as menores para taxi, uber e gorjetas

Para as mulheres que costumam viajar sozinhas, deve-se ter muito cuidado ao andar no Egito. A região é conhecida pelo forte assédio dos homens. Há uma concentração muito forte de homens em relação a mulheres no país.

E cuidado ao pedir favores, um simples pedido de informação lhe renderá um pedido de gorjeta. Claro, não faz mal nenhum ser gentil a quem oferece ajuda, porém esteja preparado para distribuir muitas gorjetas. Apesar de em alguns momentos você se sentir extorquido rsrs, há muitas pessoas de bom coração, algumas destas que nos ajudaram em grandes imprevistos (sempre ocorrem) sem pedir nada em troca.

Um ponto marcante e infelizmente negativo é a quantidade de lixo jogado nas ruas. Em várias partes da cidade, e principalmente na parte da antiga cidade e sua periferia, parece que a cidade parou no tempo.

Também é muito comum o uso de narguilé e chá de hibisco nos bares, tão comum quanto beber cerveja no Brasil.

Seguro viagem

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